FINALIDADE

A pesquisa e a recolha de informação destinada à produção de notícias e de outros formatos informativos é tarefa fundamental dos jornalistas. Para a cumprirem, os profissionais da Imprensa, Rádio, Televisão e media digitais recorrem às fontes de informação, sem as quais o seu trabalho não seria possível. Entre estas estão os representantes e porta-vozes das organizações representativas dos mais diversos setores nacionais.
Por sua vez, responsáveis destas instituições encontram-se, com frequência, em situação de pretender fazer chegar aos jornalistas informações de real interesse para o público, embora sem dominarem a técnica necessária, ou até desconhecendo os circuitos de informação mais adequados. Daí resultam, por vezes, defeitos de comunicação que ninguém pretende. Nem os jornalistas, nem as instituições, nem o público.
O conhecimento das técnicas e processos de produção noticiosa, dos canais de circulação da informação, bem como da ética e deontologia do jornalismo, ou da especificidade dos diferentes meios (Imprensa, Rádio, Televisão e Internet), por parte de quem tem, no quadro da sua missão institucional, a tarefa de informar os jornalistas – e, por intermédio destes, o público em geral –, constitui uma mais-valia que a todos aproveita.
Tal mais-valia traduz-se num correto relacionamento entre o jornalista e a fonte, que, fundado no rigor e no estrito respeito pelo papel de cada um, atenuará o ruído inerente à comunicação menos informada, contribuindo decisivamente para a correção das notícias vindas a público.
É neste quadro que o Cenjor propõe esta ação de formação sobre Comunicação e Interação com os Média.

DESTINATÁRIOS

Representantes de entidades públicas ou privadas, com funções na área da comunicação institucional e Relações Públicas.

PROGRAMA

42 H

Os Meios de Comunicação Social, os Jornalistas e as Fontes.
O Comunicado de Imprensa.
Ateliê de Rádio.
Ateliê de Televisão.
Comunicação em suportes digitais.

OBJETIVOS GERAIS

Facilitar as relações dos formandos com os jornalistas dos diferentes meios, assegurando o rigor da comunicação, quer quando são os jornalistas a pedir esclarecimentos sobre qualquer questão de atualidade, quer quando é a instituição a tomar a iniciativa de divulgar elementos informativos, entendidos como de interesse público.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Consolidar atitudes e comportamentos adequados ao relacionamento com os jornalistas de uma forma rigorosa, através
do conhecimento dos valores e funcionamento da Comunicação Social;
• Analisar as relações com os órgãos de informação e perceber as suas repercussões na projeção da imagem das
instituições;
• Caraterizar e explorar o potencial mediático das instituições, assimilando o valor da criação de relações eficazes
e duradouras para o planeamento de uma estratégia sustentada de informação;
• Gerir uma situação de Comunicação de Crise;
• Redigir e emitir um comunicado e assegurar um bom desempenho numa conferência de imprensa, em situação de crise;
• Falar para a televisão, utilizando uma linguagem e uma postura adequadas, quando inquirido por um jornalista desse meio
de comunicação;
• Falar para a rádio, utilizando uma linguagem adequada, quando inquirido por um jornalista desse meio de comunicação;
• Compreender a produção jornalística para a Web e as especificidades deste meio, face aos meios tradicionais
da Comunicação Social, e dominar as regras essenciais da escrita jornalística para suportes digitais.

TAXA DE FREQUÊNCIA

A definir

METODOLOGIA

A ação de formação privilegia a componente prática, cruzada com uma indispensável introdução teórica. Nos ateliês, componente prática por excelência, haverá também bases teóricas introdutórias, de enquadramento a cada exercício. Os formandos efectuarão exercícios em sala, alguns deles simulando a realidade, designadamente no que se refere à produção de comunicados e ao contacto, na situação de “fonte”, com a Rádio e a Televisão.
As simulações incidem na entrevista individual com cada um dos formandos, em estúdio de Televisão e de Rádio, para simulação de emissão. Cada formando preparará entrevistas relacionadas com o seu campo de atividade, para serem simuladas.
A metodologia contempla ainda a simulação de conferência de imprensa, em que os formandos desempenharão papéis específicos.

AVALIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

A qualificação, atestada por um diploma no final do curso, depende da assiduidade da frequência – a ação formativa implica, pela sua própria natureza, a presença dos formandos – e do nível de desempenho dos formandos ao longo do curso, num processo de avaliação contínua.

Para mais informações, contactar Helena Rodrigues da Silva – tlf.: 218855003 • e-mail: hsilva@cenjor.pt

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