Jornalista, ensaísta e investigadora em Jornalismo Literário, Isabel Nery estreou-se no género Biografia com o livro Sophia de Mello Breyner Andresen (2019). É autora de várias obras de não-ficção, entre elas o livro de reportagem As Prisioneiras – Mães Atrás das Grades (2012); o ensaio Chorei de Véspera – Ensaio sobre a Morte, por Amor à Vida (2016) e Política e Jornais – Encontros Mediáticos (2004).

O seu trabalho tem sido usado em diferentes formatos: a reportagem Vida Interrompida (2011) percorreu o país como exposição itinerante e os últimos dois livros foram adaptados para curtas-metragens da autoria da realizadora Margarida Madeira (Os Prisioneiros, com estreia no Cinema São Jorge em janeiro de 2015 e Ensaio Sobre a Morte no Cinema Ideal em janeiro de 2019).

Enquanto jornalista, passou pela televisão, diários e semanários, tendo trabalhado quinze anos (até 2017) na VISÃO, onde escreveu para as secções de Sociedade, Internacional e Política e foi editora da revista VISÃO Júnior. Manteve colaboração com publicações internacionais, como o jornal holandês De Correspondent. O trabalho de Isabel Nery foi já distinguido com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO. É formadora do Cenjor desde 2006.

Atualmente é vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e aluna de Doutoramento, com tese sobre Jornalismo Literário e Neurociências, tendo sido coordenadora de um núcleo de investigação em Jornalismo e Literatura no Clepul, centro de investigação da Faculdade de Letras de Lisboa. Enquanto investigadora, publicou ensaio na área do Jornalismo e apresentou comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, entre elas a Universidade de Harvard e o King´s College, Canadá.

CCP EDF 48876/2005 DL

Com 35 anos de experiência no jornalismo, 18 deles no Diário de Notícias e 17 na Agência Lusa, é também formador na área do jornalismo.

Enquanto jornalista, fez um pouco de tudo. Foi especializado em Ambiente (quando o tema ainda não estava na moda, de 1989 a 1995), jornalista de Política e de Sociedade e repórter em cenários de conflito.

Quase um ano inteiro em reportagem testemunhando o ‘parto’ de um novo País, Timor-Leste (em 1999), foi editor de Sociedade, de Ciência e de Cidades no Diário de Notícias (entre 2000 e 2007).
Na agência Lusa desde 2007, foi editor da secção País, gerindo uma vasta rede de correspondentes, depois editor de Política e chefe de redação, de 2011 a 2021. Desde 01 de julho de 2021 é coordenador do Gabinete de Projetos de Inovação e Formação.

Reportagens em cenários complicados:
Em Timor-Leste por dez vezes, desde 1999 a 2006.
No Iraque em abril 2003 (queda de Saddam) e em novembro (entrada da GNR em Nassyriah).
No Afeganistão, Kandahar, na retirada dos talibãs, dezembro de 2001.
No Paquistão, Rawalpindi e Carachi, no assassinato da primeira-ministra Benazir Bhutto.
Nos mares da Somália, em 2009, a bordo da fragata Côrte-Real, no combate aos piratas.
Na Venezuela, por três vezes, em momentos de crise, em 2015, e duas em 2019.

Formação como formador: Curso de Formação de Formadores no Cenjor, em 2016; Curso de Gestor da Formação; Curso de Administrador Moodle.

Projetos atuais:
Criação da Escola Lusa: www.escolalusa.pt
Criação com CNCS do Curso do Cidadão Ciberinformado: http://bit.ly/3PIdZKD
Gestor do ‘site’ https://combatefakenews.lusa.pt/
Desenvolvimento de ferramentas de combate à desinformação da Lusa/INESC-ID e InKnow: https://bit.ly/43Kz78J

CCP F642980/2016